Por Ariane Santiago
"Que
criatura tem quatro pés de manhã, dois ao meio-dia e três à tarde?"
Esse era
o desafio da Esfinge de Tebas. Ela eliminava aqueles que se mostrassem
incapazes de responder a este enigma.
Você pode até tentar responder ao
enigma da esfinge. Mas não pararemos nessa indagação. Teremos a tarefa de
buscar respostas para o melhor desenvolvimento da DOCÊNCIA, e de fato
estas respostas nos levarão à novas perguntas que levarão à novas respostas,
num ciclo sem fim de um mundo em mudança.
Já
começamos o semestre cheios de questionamentos - O que é ensinar? O que é
aprender? O que são saberes? Afinal, o professor 'transmite' conhecimento e o
aluno 'adquire' conhecimento? O que se entende por transmitir e adquirir conhecimento? O professor é o detentor da verdade? Existem
verdades?
Pois é,
a trilha para o sucesso na
docência é cheia de charadas
e juntos tentaremos desvendá-las.
Teremos
que abraçar a proposta de estudo, compartilhar experiências de mundo e de
prática, somar aprendizagens, para não sermos devorados, não pela esfinge mas,
por um sistema que cobra a/da Docência e, infelizmente, ainda não chegou ao
'muito a oferecer'.
Uma
resposta eu já sei, quer dizer, Édipo decifrou. A "criatura" do enigma da esfinge é - thanthanthan - 'O
ser humano!' Engatinha quando bebê, anda sobre dois pés quando adulto e recorre
a uma bengala na velhice". Ok! Eu assumo. Encontrei a resposta em
pesquisa na internet, mas ta valendo. Rsrs.
As
indagações que nos chegam são maiores. Agora é a nossa vez de caminharmos
juntos nas TRILHAS DA DOCÊNCIA, para tentar desvendá-la.
Será um
prazer estar com vocês.
Era uma disciplina muito bem planejada e a turma era muito unida e animada, mas o destaque ficava mesmo com a professora que ministrava as aulas. Isso porque todas as aulas, todas mesmo, tinha uma novidade! Ao lado das leituras de textos bem agradáveis que ela recomendava, as discussões eram sempre mediadas por atividades como meditação, duetos musicais, montagem de peças, criação de paródias, de comerciais de TV e rádio, apresentações de dança, tudinho desenvolvido pela turma. Era uma verdadeira festa! A pró tinha uma Babette nela e criou outra em nós.
Ainda hoje lembro com alegria destas aulas e da maneira como a professora, tão querida por nós, trazia para sala "jeitos" super legais de trabalhar os temas da sexualidade.
Esta disciplina ficou em mim. Na hora de trabalhar os temas que estão no cenário da sexualidade é a esta memória que eu recorro.
Surama Rebouças.