Histórias de vida e identidade profissional

sexta-feira, 27 de abril de 2012


Olá Colegas,
Na aula do dia 26/04/12 o ato de Planejar foi discutido de uma forma bastante dinâmica e criativa. A proposta trazida pela Profa. Cristina levou os grupos a construírem edifícios com o uso do LEGO. Posso dizer que esta foi uma prática realmente inovadora!  Abraços. Rosane







sexta-feira, 20 de abril de 2012

PRÁTICA INOVADORA NA UFMG


Muito embora, "Mapas Conceituais" não sejam a última moda da educação, por já ser utilizado em livros de vários autores, por exemplo, esse vídeo trata de uma prática inovadora na Educação Superior. E me chamou atenção porque um educador assume essa prática deliberadamente reconhecendo a necessidade de quebra de paradigmas como uma atitude questionadora e polêmica.


  Eu me identifiquei muito com a iniciativa do professor que se apresenta no vídeo, porque acho que cada um tem uma estrutura mental distinta e isso incide no ato de ensinar relacionado às várias maneiras de aprender, então penso que se o professor respeita isso, ele torna a avaliação mais "justa"... Eu mesma, não costumo copiar tudo que o professor escreve ou fala, mas construo mapas mentais,  fazendo rascunhos que se aproximam muito dos mapas conceituais, até percebi que a professora Cristina D'avila, na disciplina "Docência do Ensino Superior", do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia (PPGE/UFBA),  faz muito uso de seus mapas conceituais em slides de apresentação, eu gosto muito de acompanhá-los, pois notadamente dão mais clareza aos conteúdos abordados através dos textos lidos previamente.


Enaura Vespasiano

quarta-feira, 18 de abril de 2012

PRÁTICA INOVADORA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR



   Quando eu era aluna do curso de pedagogia, já no meu último semestre em andamento, estava assoberbada com 08 disiplinas, mas 03 delas se articularam casualmente, eram elas Arte e Educação, Ensino da língua portuguesa para os anos fundamentais e LIBRAS. A professora de Arte e educação era a mesma de Língua Portuguesa, outra que era a professora de LIBRAS e estava incentivando o saber contar histórias infantis em LIBRAS com baixas tecnologias (material didático com papel, caneta, tinta ou sucatas). As professoras em questão eram amigas e toparam a minha proposta de produzir um único material integrado para as três disciplinas, causo que rendeu a apresentação de acordo com o roteiro do folder em destaque nas fotos. Mas, no decorrer das nossas aulas, entre uma atividade lúdica e outra atividade dinâmica manual ou não, textos (artigos de jornal, de revistas, científicos, sites, livros de estudiosos especializados no assunto, vídeos, filmes, músicas e poesias) reflexões relevantes para nós formadores de opiniões eram socializadas e ao fim de tal disciplinas, a professora de Arte e Educação que era a mesma de Língua Portuguesa, propôs que a turma se mobilizasse em prol de uma exposição dos nossos trabalhos como culminância das disciplinas em questão, e todos nos organizamos em mutirão para preparar uma salinha de forma elegantemente criativa afim de receber os mais variados tipos de recursos didáticos confeccionados manualmente. No dia da exposição denominada "Arte e Linguagem na Escola Inclusiva", convidamos toda a comunidade local para prestigiar o espaço aberto durante uma semana... A abertura até se deu pelo ato de cortar fitas para entrarmos alí. E como se já não fosse muita a valorização dada aos nossos trabalhos, a professora surpreendeu-nos quando discretamente juntou aos outros trabalhos as nossas escritas, resenhas críticas ou mesmo textos ingênuos, sem expor nota, mas conceituando muito bem cada um, expostos em páginas plásticas de álbuns colecionadores. Eu particularmente, jamais me esqueceria dos momentos proporcionados por esta professora, pois através de sua prática inovadora ela soube amenizar o histórico de exclusão de cada indivíduo, contribuindo para o fortalecimento de nossas identidades enquanto educadores minimamente preparados para uma educação inclusiva.
Enaura Vespasiano

quinta-feira, 12 de abril de 2012

FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PARA UMA MUDANÇA EDUCATIVA


FORMAÇÃO DE PROFESSORES
PARA UMA MUDANÇA EDUCATIVA

Há uma grande tensão entre a pesquisa e a docência, inclusive porque o que se pesquisa e o que se deve ser ensinado estão totalmente desvinculado um do outro, gerando uma fragilidade entre o tripé (pesquisa, ensino e extensão) da instituição resultando por fim na fragmentação do conhecimento.
Segundo o texto de GARCÍA trabalhado nesta disciplina, as pesquisas realizadas na Espanha e em outros países mostraram que há um vazio entre a pesquisa e o ensino nas universidades e então este surge intuito de compreender qual a função e que elementos contribuem para a formação do professor. Em relação à pesquisa científica o doutoramento naturalmente produz pesquisas científicas, elas são reconhecidas pelas suas produções, resultando em status e prestígio sociais, além haver um aumentar financeiro.
Para os mestres, como a nomenclatura da titulação são responsáveis pelo ensino, devem ter o domínio teórico-metodológico dos conteúdos a serem abordados na sala de aula. Porém o que observamos nos primeiros anos do professor universitário na instituição recai a ele diversas responsabilidades como ministrar um quantitativo grande de aulas, construir e realizar projetos universitários, participar das reuniões do colegiado e do departamento gerando assim em um tempo restrito para preparar as aulas, além de pouca informação no que diz respeito a direitos e deveres na instituição,
           No decorrer do escrito o autor aponta tanto os pontos negativos quanto os pontos positivos tanto da docência quanto da pesquisa. Enfim, a docência do ensino superior abrange as dimensões científicas, técnico, sociopolítico, artístico e administrativo além de requerer uma formação continuada, contudo entendemos que para buscar inovações pedagógicas não podemos fracionar o tripé que constitui a universidade.

ROSEANE RODRIGUES


UNIVERSIDADE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES


UNIVERSIDADE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: QUAL O PESO DA FORMAÇÃO INICIAL SOBRE A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DOCENTE?
Para eu me tornar o que eu sou, a minha formação perpassa pela minha identidade pessoal e a minha identidade profissional. Este dois tipos de identidades faz com que minha personalidade seja construída, mostrando uma maneira ímpar de realizar o trabalho pedagógico. Minha relação comigo mesmo e com outro, faz com que eu seja identificada e ao mesmo tempo diferenciada na sociedade sempre observando, refletindo, discutindo, para melhor compreender o mundo.
Através de uma pesquisa quantitativa e qualitativa realizada na Universidade Federal da Bahia entre 2005 e 2006 pela professora Cristina d’Ávila no quinto período dos cursos de Licenciatura em Pedagogia, Educação Física, Filosofia, Desenho e Plástica, Biologia, Geografia, Música, Economia, Ciências Sociais, Dança, Matemática, Química e Estatística. Esta pesquisa teve como objetivo o porquê os alunos escolheram estes cursos de licenciatura em contra ponto a dura realidade que se encontra a docência no Brasil e especificamente no nordeste (falta de políticas públicas para a educação, o descaso dos órgãos gestores para com o docente, a baixa remuneração da categoria, etc.).
Para distinguir a construção da identidade do ser humano, a identidade é construída constituição individual (a singularidade) e coletiva (as relações sociais). No caso, para que haja o entendimento destas construções como elas irão contribuir para a constituição da identidade profissional que perpassa pela: a- profissionalidade se refere às competências (habilidades, atitudes e saberes), b- profissionalização que é o processo para construir o perfil profissional e por último c- profissão que diz respeito à ocupação ou a profissão propriamente dita.
“O curso de formação inicial inaugura o momento da profissionalização na docência” (d’ÁVILA, 2007, pág.230). Os primeiros anos iniciais nos cursos de licenciatura do ensino superior correspondem ao início da sua formação profissional e o primeiro contato com as questões teórico-metodológicas acadêmicas. A partir deste momento a pesquisa investiga os escritos autobiográficos em que tenta aproximar as histórias de vida com a sua escolha profissional.
A conclusão da pesquisa mostra que há um vaco entre o que se deseja e o que se tem nos cursos de licenciatura, fundamentadas nas necessidades do sujeito: suas aspirações, convicções, representações sobre o que é e como ser professor.  

Roseane Rodrigues

MEUS MODELOS DE ENSINO


MEUS MODELOS DE ENSINO

Na década de 80 e início da década de 90 minha formação escolar (fundamental I e II, além de ensino médio) foi toda fundamentada no modelo tradicional. Baseado na transmissão do conhecimento e focado no professor o processo ensino-aprendizagem era conteúdista através de métodos tradicionais e conservadores.
Na década de 90 minha formação universitária perpassou pelo modelo técnico, em que o conhecimento científico preponderava da fundamentação teórica. Na especificidade o curso de Licenciatura Plena em Educação Física a buscava a perfeição do movimento. Os alunos eram avaliados pela sua performance. Os fatores externos (o clima ou o material oficial) e os fatores internos (aspectos psicológicos ou formação histórica do indivíduo) não eram levados em importância durante o processo de sua construção acadêmica.
Na pós-graduação tenho a perspectiva que minha formação possua o enfoque no modelo de ensino hermenêutico, em que o professor possa contribuir para minha formação humana. Que os condicionantes objetivos (ex: conhecimento) e subjetivos (ex: respeito pelas diferenças) estejam sempre presentes. Com uma leitura no dado da realidade de forma crítica, fundamentada na práxis, sem a prevalência da teoria ou da prática, mas a busca da unidade pedagógica.

Roseane Rodrigues

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Perceber-se incabado é o caminho!

* Por Ariane Santiago


Olá pessoal,

Trago para vocês um vídeo construído na UFPE com o tema "Olhares sobre a atualização pedagógica de professores universitários". Conforme definido ele é um trecho do vídeo de 40 minutos que traz uma série de reflexões sobre a importância da atualização pedagógica dos professores no ensino superior, além de estimular a reflexão sobre as dificuldades e os avanços na prática educacional e docente na UFPE.

A princípio é interessante ressaltar o passo dado pelos professores que perceberam a necessidade da atualização pedagógica, resconstrução da prática - algo deixado um pouco de lado por alguns professores universitários ao se considerarem prontos com suas titulações e experiências.
Tem como objetivo uma reflexão e o aprofundamento do saber docente: saber pedagógico, saber disciplinar e saber da experiência.

Perceber-se como inacabado e por isso necessitado de compartilhar experiências e aprendizados já é um grande passo para uma boa prática docente.



É por este caminho que devemos seguir.

Abraço forte!

terça-feira, 10 de abril de 2012

O ensino e a reflexão crítica sobre a prática

Olá Pessoal

A minha dica de vídeo para vocês é sobre a importância da reflexão crítica sobre a prática docente a partir das representações dos alunos do ensino médio sobre os professores universitários. 

Espero que gostem e que aqueça nossas discussões em sala de aula. Até lá, surama.

Lembrança de metodologia inovadora de professor na graduação

Por  Ariane Santiago


Curso de Licenciatura em Pedagogia, muitos professores, e alguns marcaram minha formação e me fizeram desejar ser um profissional da educação. Reavivando na memória o tempo das aulas me vem a mente aquela professora sorridente e serena que não mais esquecerei.
Primeiro dia de aula ela já disse pra que veio: - Minha disciplina é Avaliação da Aprendizagem e eu sou Construtivista. Até pensei ser mais um professor que seguia a “nova moda” nos cursos de graduação e que era absorvidas pelas escolas por toda a cidade. Enganei-me! O que ela disse ela fez. Do construtivismo eu só tinha ouvido falar por longe e os que disseram ser anteriormente não me mostravam mudanças significativas na prática pedagógica vista desde anos iniciais de escolaridade.
As suas aulas eram sempre proveitosas. Trazia-nos instrumentos para compreender a complexidade do ato de avaliar, mostrou-nos e fez com que construíssemos juntos maneiras de avaliar sem ficar apenas na falácia de valorização o aluno, percepção de seus conhecimentos prévios e negando-lhes ao final a aquisição do saber.  Portfólios, mapa conceitual, prova, fichamento, auto-avaliação,etc., não ficariam engavetados. Nós também éramos alunos e por esses recursos conseguimos avançar no conhecimento a partir destes instrumentos e, aprendemos que eles por eles, com fim em si mesmo não dariam conta da complexidade de fatores que interferem na aprendizagem e por isso ser significante compreender o porquê, o quando, como e o que avaliar. Muito avancei depois dela e até acredito que o construtivismo não dá conta sozinho das necessidades de aprendizagem, mas, perceber sua fidelidade ao que se propôs e o desejo que um salto no conhecimento fosse adquirido, isto sim tem uma validade imensa.

domingo, 8 de abril de 2012

Dilemas da profissão

Olá vocês!
não esqueçam que na 5a feira discutiremos os dilemas da profissão e apresentação das pesquisas em  vídeos do youtube...

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Experiência com práticas inovadoras

Mesmo sabendo que basta um breve olhar nas instituições de ensino para identificarmos que são escassas as práticas de ensino e aprendizagem criativas , falar de práticas inovadoras não é uma tarefa tão difícil para mim, pois ao longo da minha trajetória acadêmica tive o privilégio de ter professores que ampliaram a sua prática pedagógica, possibilitando vivências diversificadas durante a disciplina.
Neste momento, quero compartilhar com vocês acerca de uma disciplina que cursei durante o meu mestrado aqui na FACED. A disciplina intitulada “Sobre o riso no currículo” foi perfeita!!! Cada quinta-feira a tarde era uma emoção, um riso, uma socialização de conhecimentos e experiências através de músicas, poemas, paródias, produção de texto de forma coletiva, enfim... o conteúdo era discutido de forma prazerosa, criativa e lúdica, pois despertava o estado lúdico dentro dos alunos, defendido por Luckesi (2007).
Suzana Nogueira